Na tarde desta segunda-feira, o Rio de Janeiro testemunhou um cenário de caos e violência, com a notícia de pelo menos dez ônibus incendiados na Zona Oeste da cidade. Os atos de vandalismo foram apontados como represália à morte de Matheus da Silva Rezende, conhecido como Teteu e Faustão, sobrinho do miliciano Zinho, que ocorreu durante um confronto com a Polícia Civil na comunidade de Três Pontes, também na Zona Oeste do Rio.
Matheus da Silva Rezende, apontado como o segundo na posição da milícia da região, perdeu a vida durante um tiroteio com as forças policiais. O conflito envolveu agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE). Além disso, a Polinter também inveja seus agentes para a área.
Os incidentes de violência se desenrolaram ao longo da tarde, com a queima de pelo menos dez ônibus na cidade, causando perturbações graves no sistema de transporte público. De acordo com a entrega que administra o BRT, apenas as linhas 13 (Alvorada x Mato Alto – Expresso), 25 (Alvorada x Mato Alto – Parador) e 22 (Jd. Oceânico x Alvorada – Parador) estavam em operação, afetando a mobilidade de milhares de pessoas na região.
O Centro de Operações Rio (COR-Rio) divulgou informações sobre os locais onde os ônibus incendiados foram registrados. Dentre os pontos afetados estão a Av. Dom João VI, na altura do BRT Magarça em Guaratiba, a Av. Cesário de Melo, na altura do BRT Santa Eugênia em Paciência, na Rua Guarujá, na altura do Viaduto de Cosmos, e na Rua Felipe Cardoso, na altura do BRT Cajueiros, em Santa Cruz. Além disso, os atos criminosos provocaram bloqueios na Avenida Brasil, na altura da Estrada dos Palmares.
A atuação criminosa também teve impacto em diversos bairros, incluindo Guaratiba, Inhoaíba, Paciência, Cosmos, Santa Cruz e Magarça, onde moradores relataram ter testemunhado a queima de pelo menos mais quatro veículos, agravando ainda mais a situação.
A morte de Matheus da Silva Rezende, conhecido como Teteu e Faustão, não é a primeira tragédia envolvendo membros da família. Em 2017, Carlos Alexandre da Silva Braga, conhecido como Carlinhos Três Pontes, também perdeu a vida em um confronto com a Polícia Civil do Rio de Janeiro. A situação continua sendo acompanhada de perto pelas autoridades e preocupa os moradores da região e toda a cidade.